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Viver: o que NÃO fazer - Autoconhecimento # 4.

Viver: o que NÃO fazer


 Que tipo de vida você quer?  Certamente a melhor possível, não é mesmo? Sendo assim, os próximos passo tem de ser dados com cuidado e após muita auto observação, levando em conta aquelas três perguntas: quem sou eu? O que eu quero? Quais os meus recursos?


(Parte 1: Começando a jornada)                       
(Parte 3: Quem é você?)

      Pois é. Depois de refletirmos sobre as ilusões e as realidades que temos de encarar em relação à vida, sobre como podemos nos conhecer e até onde podemos irlevando em consideração as nossas possibilidades e limites, chegamos então na parte prática, o desenvolvimento pessoal. 
     Isso não quer dizer que o autoconhecimento ficou para trás. Ao contrário, é ele em progresso que dará o tom de tudo o que você irá fazer. Ou não fazer, que é do que trataremos nesse post.
     Antes, uma pergunta:
     Que tipo de vida você quer? 
     Certamente a melhor possível, não é mesmo? Sendo assim, os próximos passos tem de ser dados com cuidado e após muita auto observação, levando em conta aquelas três perguntas: quem sou eu? O que eu quero? Quais os meus recursos?
     Daí delineia-se um plano de ação

     E qual o plano de ação ideal?  Será aquele baseado naquelas três perguntas que você se fez ali em cima. Lembrando que nada nesse plano pode depender de receitas exteriores e prontas, uma vez que não funcionaria.
     Lembre-se: seu caminho, suas regras, seu plano de ação. Rumo ao seu objetivo ideal.
    
Viva do seu jeito!

     O nosso blog não traz fórmulas prontas porque do contrário cairíamos em contradição. 
     Oras, o indivíduo é chamado ao autoconhecimento. Isso o leva a saber sobre si mesmo, como ele funciona e o quanto ele é diferente de todos os outros indivíduos em ações, reações e desejos. Como poderíamos oferecer, então, a você "10 dicas para ser feliz" genéricas? 
     Só você pode definir o seu "mapa de viagem", uma vez que você é uma singularidade existencial.

Singularidade existencial?

    Sua singularidade existencial se manisfesta pela maneira como as suas qualidades e defeitos estão distribuídos, fazendo de você um indivíduo ímpar. O que vai exigir de você ações e comportamentos também únicos, mesmo que você nem sempre siga esse roteiro.

     Algumas orientações , no entanto, são necessários para garantir que o seu desenvolvimento pessoal dê certo.
     Aprendemos atitudes e comportamentos que, embora ensinadas com a melhor das intenções, prejudicam e impedem o nosso crescimento. Por isso, antes de tratarmos sobre o que fazer, que tal considerar o que não fazer?
     Você pode chamar de conselhos as dicas que vêm a seguir. Nós chamaríamos de anti-conselhos. Você decide.
     

1 - Não ouça conselhos (sobre você)!

     Sejamos francos: como alguém estranho pode saber mais de você do que você mesmo? Não parece esquisito que o outro saiba mais de você do que você? Pois é. Já chegamos com o pé na porta.
     Claro que em certas situações alguém pode ser ou estar na condição de precisar de conselhos e orientações. Achamos, porém, que isso deva ser passageiro.
     Afinal, que tragédia seria um indivíduo, cuja vida estaria sempre controlada pelo mundo exterior. Uma criatura em constante dependência emocional, necessitando de aprovação. 
     Alguém assim, jogado ao vento das opiniões ainda seria uma pessoa, ou um "boneco de posto"?

     Você, que já está vivendo um processo de autoconhecimento, deve abandonar o quanto antes a ideia de que uma outra pessoa qualquer conhece mais e melhor as suas necessidades. E deve fazer isso não porque dizemos, mas por respeito à sua própria identidade.

     As pessoas palpitam sobre tudo, até sobre o que não sabem. A maioria delas, e às vezes eu e você, talvez como uma forma de fugirem da árdua tarefa de olharem para si mesmas, preferem se distrair com a vida alheia.

     Essa história de que quem está do lado de fora vê melhor um problema pessoal é balela. As pessoas de modo geral, não sabem nem sobre elas mesmas. Vivem de achismos, preconceitos e crendices, sobre tudo e todos. 
     Então, responda: o que elas podem saber de você?

     Mesmo que você ainda não saiba de si o quanto deveria - uma vez que está aprendendo a se conhecer - é você quem está mais perto de você para se julgar, avaliar e, desse modo, poder decidir quais caminhos seguir e quais decisões tomar.

    Quanto mais autoconsciente, mais sensível às próprias necessidades e sobre o que fazer, quando e como fazer, você será. A história à seguir ilustra isso bem:


     Conta-se que um adolescente escreveu ao moribundo Mozart, perguntando se aos quinze anos já era idade suficiente para compor uma ópera. Mozart respondeu dizendo que era muito cedo devido a dificuldade de um empreendimento como esse. O rapaz teria devolvido lembrando que o próprio Mozart teria composto a sua primeira ópera aos nove anos. E Mozart reage: "Mas eu não perguntei a ninguém quando começar!".

     Informações sobre aquilo que você não sabe (situações, objetos e lugares desconhecidos) sempre serão bem-vindas e nisso os outros evidentemente são úteis. Mas é só. 
     Quando tiver a ver com você:

2 - Não se conforme!

     "Tem gente pior do que você, se conforme!" Quantas vezes você já ouviu essa? Muitas, não foi mesmo? 
     Está vendo porque não é bom ouvir conselhos?
     O conformismo nunca levou ninguém a lugar nenhum. Mas, sim, pode ser usado como uma ótima ferramenta de controle social.
     Imagine se a humanidade, ali pelo século XIX, pensasse "Ah, antes só tínhamos cavalos, bigas, logo a carruagem já é mais do que suficiente como meio de transporte..."

     Não. Nós avançamos. A partir de alguns visionários, surgiu o trem, depois o avião, a seguir enchemos as ruas de bondes, carros, ônibus. Fizemos as naves espaciais, que como tudo o mais, estamos sempre aperfeiçoando. E não vamos parar, porque é assim que tem de ser!
     
     Toda vez que você acha que já chegou lá - e geralmente você mal saiu do lugar -, é o princípio do fim.

     Tudo o que para, entra em decadênciaA natureza é assim: ou você está crescendo ou diminuindo. Nada nunca está parado.

      Você nunca estará tão bem quanto poderia. E não dizemos isso por um orgulho desmedido. O fato é que nunca estamos fazendo o suficiente para estarmos onde poderíamos estar. Até porque no meio das boas atitudes se misturam atitudes médias e ruins, e isso sabota o nosso projeto.  
     
     "Keep walking!", como sugere a propaganda. Por que quando dizemos "já está bom", isso pode bem ser  uma desculpa racionalizante para não avançarmos e estagnarmos. 
     Continue andando, evoluindoVocê pode ir muito além de onde está. Melhorar sempre será possível.
Viver é ir além!

     Sua vida não está boa? Mire-se nos que estão melhores do que você e, lançando mão de todos os seus recursos, vá em busca da sua vida ideal.

     Os conformistas não mudam nada. Já os inconformados, no mínimo, vivem melhor e, de quebra, ainda podem inspirar a atitude de outras pessoas.
     Acredite, no final das contas, até os conformistas, de algum modo, agradecerão a você por todo o avanço que as suas atitudes proporcionaram. 

     Então, por que se acomodar e cultivar a infelicidade?  Ela nos encontra sem precisarmos procurá-la, já diria o filósofo contemporâneo Luis Felipe Pondé.
      É hipócrita esse discurso da sociedade de que todos temos de aguentar e aceitar os problemas, limitações e dificuldades, pois ninguém faz isso.

     Há , sim, pessoas levando a vida que você sonha
     Há, sim, pessoas que, embora reclamem de tudo na vida delas o tempo todo, só para afastar os invejosos, não largam o osso. Oras, alguma vantagem elas devem estar levando, não é, não? E, pasme: muitas dessas pessoas foram aquelas mesmas que lhe "aconselharam" a se conformar. 
     Sua vida nunca será perfeita, pela própria natureza das coisas. Há muitos limites inerentes à nossa configuração individual, sem contar as tragédias que nos vem de encontro.
     Mas sempre é possível melhorar, superar as dificuldades e atingir patamares mais altos de vida.

3 - Não menospreze as sua dores

     Outra coisa que nos ensinaram foi a relativizar a nossa dor e olhar sempre para alguém pior do que nós.
      Não aceite que a sua dor não importa. O sofrimento, físico ou emocional, sempre deve ser definido e medido por aquele que o sente e não pelo mundo exterior.

     Há uma crença mais ou menos estabelecida de que o mundo e a vida são uma espécie de "campo de provas" onde acontece um "jogo de resistência" Aí, pessoas disputam, sem poder desistir ou fugir, quem aguenta mais e por mais tempo "a barra". O ganhador leva o prêmio. Às vezes isso é somente a aprovação moral e os aplausos da sociedade.
     Mas, quem definiu isso? Por que tem de ser assim?
     Tomemos as pessoas fisicamente limitadas e presas a camas ou cadeiras de rodas, seja devido à acidentes, doenças ou problemas congênitosMuitas delas se dizem felizes. Mesmo aquelas que sofreram acidentes incapacitantes, falam que se tornaram seres humanos melhores. A sociedade valoriza essas pessoas que se resignam. São exemplos. 
     Por que não se dá atenção àquelas que estão infelizes?     
     Por que essas também não podem ser exemplos?
     Temos um problema de critério aqui.   
     Por que você não pode ter o direito de se revoltar contra uma situação que, embora pareça boa aos olhos dos outros, é de fato sufocante e incômoda para você? 

     Alguns apelam para a natureza. Dizem que tudo o que acontece "de maneira natural" deve ser aceito. 
     Nem tudo o que é natural é bom. Câncer é natural. E ninguém quer cultivá-lo, mas matá-lo o mais rápido que puder. O mesmo se diga quanto aos acidentes e seus efeitos.

     Por que o critério de resistência e conformismo de alguns são superiores aos critérios, de fuga e inconformismo de outros?

     "O gramado do vizinho não é tão verde quanto parece" e   "Saiba que a sua vida pode ser um conto de fadas para outra pessoa", são frases conformistas, às vezes disseminadas até por filmes e séries, que acabam por influenciar as pessoas.

     Oras, mas será mesmo que eu não posso "melhorar o meu gramado" e idealizar os meus próprios "contos de fadas"?

      Somos diferentes em sensibilidade e desejos, ninguém pode negar. Logo, não faz sentido tomar outras pessoas como exemplos de comparação. Cada um sente, sonha e interpreta a vida de um jeito próprio. 
     
     Sim, você pode se insurgir contra tudo o que lhe limita e causa frustração. Como um indivíduo, segundo os seus próprios critérios, você pode e deve mudar o que não está de acordo com seus anseios. 

     Todos estamos fugindo da dor o tempo todo. A cada ação e reação, o nosso objetivo, mesmo que inconsciente, é escapar de todas as formas de dores e incômodos. 
    Se ganhamos pouco, procuramos um trabalho que nos dê mais dinheiro e que gere mais conforto. Se temos frio, colocamos um casaco. Se temos dor, tomamos um analgésico. 
    Sempre damos uma jeito de escapar da dor. E às vezes vamos a extremos para isso. É mentira que o sofrimento é pedagógico. O sofrimento só gera traumas e amargura.


A sua dor é um alerta
A dor é uma alerta: falta vida!

     Como nos alertava o teólogo e poeta Rubem Alves, num texto tocante sobre a vida, curiosamente chamado de "Sobre a morte e o morrer":

    Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.

    Jamais sucumba às imposições e pressões exteriores . Revolte-se, como tantos outros já fizeram ao longo da história, contra tudo o que lhe parecer um convite a permanecer sofrendo.
     Hoje certamente temos muito mais recursos e conhecimento para nos contrapor às fórmulas tradicionais e paralisantes que nos venderam. 
      As suas dores são alertas para que você reaja e vá em busca de mais belezaalegriaAfinal, ser como todo mundo é contrariar a própria natureza da vida.
     

4 - Não é covardia e nem é coragem

     Já parou para pensar que aquilo que a maioria, inclusive você, vai definir como atos de coragem ou de covardia podem ter raízes bem mais profundas?
     Pergunte a si mesmo: Por que eu faço o que eu faço?
     Quando você arruma uma emprego ou deixa um emprego, quando você compra algo ou joga isso fora, quando você entra em uma relação ou sai de uma, por que isso acontece?
     Você pode achar, em cada um dos casos, que foi por uma atitude corajosa ou covarde. Ou pode ouvir esse julgamento dos outros. Mas olhe de novo. Havia uma razão: uma necessidade.
     Tudo o que nós queremos ou sonhamos fazer é sempre e somente por necessidade
     É claro que gostamos de nos exaltar, destacando os nossos feitos como grandiosos e ousados. E adoramos chamar aos outros, que não agem como queremos, de covardes.
     Mas essa visão é superficial e tendenciosa. Típica de nós humanos.
     Seja lá o que você faça, tenha certeza, é por alguma necessidade pessoal, ainda que não esteja consciente disso. 
     Você faz amigos? Necessidade social. Compra móveis? Material. Namora alguém? Emocional. Se veste bem? Psicológica.
     Quando se compreende isso, você se desculpa por muita coisa vivida e feita.
     O falso sentimento de culpa que nos foi incutido pela sociedade é que nos faz buscar sempre um outro sentido moral, bom ou ruim, para o que fazemos. Mas sempre terá sido por uma necessidade, ainda que circunstancial e passageira.
     Fomos ensinados a nos culpar. E assim sempre nos controlaram. Quantos ainda não se consomem por isso...?
     Precisamos virar o jogo!
     Uma que nós só fazemos o que podemos , conforme os recursos materiais e psicológicos disponíveis. Nunca mais e nunca menos.
     A culpa é algo absurdo, porque supõe que você estava em condições de fazer tudo de qualquer jeito, mas cismou de fazer errado. E nunca estamos em condições de fazer tudo. 
     Posso ter meios materiais, mas não saber disso, e, portanto, faço o que acho ser possível. Por que se culpar por algo de que você não tinha consciência antes? 
      Necessidades podem vir combinadas e nos levar a fazer o que de fato nem queríamos. De repente passamos a namorar alguém por pura solidão ou auto afirmação. Pegamos aquele emprego porque era o único disponível. 
     Se conhecer é a melhor forma de evitar muitos erros, mas erros sempre ocorrerão. Para não errar teríamos de ser perfeitos (do latim perfectum, "feito por completo"), não termos necessidades, por exemplo.  Mas não dá.

     Devido às mil e uma influências que recebemos (post anterior), um intrincado nó de impulsos e desejos se amontoam dentro de nós, de modo que apelar para a nossa liberdade de consciência, para a nossa racionalidade na hora de tomar certas atitudes, beira o ridículo.
     O resumo dessa ópera, na hora de se encarar e andar pelo mundo é o seguinte:

     Você está em um processo com avanços e retrocessos de autoconhecimento e crescimento. É inútil se culpar de maneira neurótica quando você não consegue. Você só faz o que de algum modo é necessário e possível. 

     Então, só faça o que você sentir que está preparado para fazer, e fuja (isso mesmo, fuja!) de tudo aquilo que você não consegue dar conta. Quer fazer algo ousado? Prepare-se. Não enfrente o que não pode dominar. Você não vai conseguir.
     Mesmo quando parecem ir além das forças, as pessoas sempre estarão agindo a partir de alguma necessidade emocional. Exemplo: um mãe que luta contra feras para salvar um filho. Ela precisava fazer isso.
Tudo é por necessidade!

     Esqueceram de nos ensinar isso, mas a natureza nos lembra o tempo todo: quando "sabemos" que não vai dar passamos mal, desmaiamos, trememos, atrasamos. 
     Só o necessário e o possível nos é exigido.
     Deixe essa culpa irracional de lado. Esses conceitos superficiais e toscos de covardia e coragem são apenas uma forma de narcismo (auto afirmação).
     A culpa às vezes só serve mesmo como um pretexto para você ficar procrastinando o seu desenvolvimento pessoal.
     Fica a necessidade. A única razão por trás de tudo o que fazemos desde sempre.


     Enfim, com todos esses anti-conselhos tínhamos como principal objetivo combater uma única e corrosiva ideia: o "tem que"
     Esse imperativo é o fundamento por trás de todos esses mitos sócio-culturais dos quais falamos acima. E tudo o que é imposto não é bom.
     Talvez você precise fazer isso ou aquilo, baseado nos seus desejos e necessidades pessoais. Mas nunca pense que tem que qualquer coisa. Nem mesmo concordar conosco!  
     Por isso mesmo, fique ciente de que o mundo não aceitará facilmente qualquer visão que ameace a ordem social vigente. Tradicionalistas e moralistas de todos os tipos vão confrontá-lo.  
     Pessoas conscientes são perigosas. Costumam contagiar as outras e se alastram. Tudo vira caos com elas por perto.
     Mas a crítica é um ótimo sinal de que você está no caminho certo. Com o tempo isso despertará até admiração.

     
      E agora que limpamos o terreno, podemos nos voltar para a última parte, em que nos ocuparemos de sugestões e reflexões sobre o "modo de fazera vida boa.



    Até lá!



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