Olá, pessoal!
Mantendo a nossa tradição de volta e meia trazermos um convidado, já que o que agrada aos nossos leitores é bom para o nosso blog também, dessa vez resolvemos inovar e apresentar um colega escritor nada convencional na forma de tratar sobre autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
 |
| Olá, eu sou Mark! |
Mark Manson é um blogueiro, empreendor digital e um autor best-seller, listado no New York Times pelo livro (traduzimos, pois já saiu no Brasil com o título de) "A sutil arte de ligar o foda-se".
Como o blog dele traz, ele é um pensador entusiasmado com a vida, que escreve sobre grandes ideias e promete dar dicas para viver que não vão ferrar você. Confira aqui.
Mark tem um modo divertido e despojado de escrever. Na sua apresentação, o tom cômico que lhe é característico já domina. Respondendo ao questionário de um imaginário entrevistador, no papel dos seus possíveis leitores, Mark mostra porque está na internet.
"Quem diabos é você e porque eu deveria te levar a sério"?
Sou só um cara que lê para danar. Não leve a sério nada que escrevo e digo. Só se você quiser, claro. Mas a ideia é fazer você pensar. Se você gostar to que digo, tá bom. Se não gostar tá bom também.
Em resposta ao porquê dele escrever, Mark explica que é "por si e para si em primeiro lugar", mas, como ele faz isso numa plataforma online, isso acaba ajudando muita gente.
E segue a "entrevista":
"Como você resumiria a sua filosofia de vida?"
A gente erra em tudo. Uns apenas erram menos que outros. Tudo te lasca em algum momento, e tudo bem - felicidade é o modo de aprender a apreciar as batalhas da vida. Há mais estrelas no céu do que grão de areia nesse planeta. Você não poderia ser especial, mesmo se tentasse. Então, para de tentar ficar provando isso para si e para os outros toda hora. Ficar tentando aparecer é a raiz de grande parte da infelicidade.
A vida gira em torno de resolver problemas. Desse modo, o que se precisa é escolher os problemas do bem, e evitar os que só pioram tudo.
As emoções humanas são falhas. Seja sempre cético quanto a si mesmo, dê no que der. A sua identidade, é melhor não ligar muito para isso, pois você não sabe bem quem é e nem é obrigado a saber. Sexo é bom. Contanto que seja feito conscientemente e por razões emocionalmente saudáveis. Que se foda ser racional. Curta o amor, mas saiba que há coisas mais importantes.
Conflitos são inevitáveis e geralmente necessários. Às vezes as coisas precisam se arrebentar, para que se possa melhora-las.
Embora despojado e aparentemente doido, Mark gosta de deixar claro que pesquisa muito. E seus textos, sejam sobre felicidade, hábitos, psicologia, relacionamentos, desenvolvimento pessoal, são embasados em muita leitura de estudos e pesquisas especializadas, que são citados.
E aqui chegamos ao ponto que nos chamou a atenção sobre esse blogueiro:
"Você escreve coisas que vão contra um monte de conselhos sobre a vida e de autoajuda que tem por aí. Qual o seu problema, parceiro?"
Tudo o que nos faz bem, vende. É muito mais fácil você vender um livro, um curso, um retiro ou um produto online, se isso garantir que vai fazer a galera se sentir bem.
O problema é que esse lance de "se sentir bem" não é igual a "estar bem consigo mesmo".
Na verdade, toda essa coisa de sentir bem (tipo "Lei da Atração" ou "todo mundo é especial e excepcional" ou "seja positivo") pode ser prejudicial a longo prazo, e faz a gente virar um bando de egocêntricos e bobalhões metidos.
É bem capaz que o traço mais útil na vida seja a resiliência, e só se constrói isso quando se experimenta dificuldade e desafios. E do mesmo jeito que você tem de se esforçar ao máximo para construir musculos e ossos, você precisa experimentar uma quantidade aceitável de adversidade para construir sua resistência emocional e psicológica.
Mark Manson, como vocês podem ver, embora escreva de modo descontraído, aparentemente descompromissado e com o "foda-se" ligado, há reflexão em suas palavras e sensibilidade na maneira dele encarar e lidar com a vida.
Na hora de escolhermos um dos seus muitos textos, procuramos um que tivesse um pouco de tudo aquilo que caracterizasse o autor e, ao mesmo tempo, fosse de algum proveito para vocês que nos leem.
Tentamos ao máximo ser fiéis ao estilo de Mark, adaptando da melhor maneira as suas ideias ao nosso jeito de ver e viver a vida. Esperamos ter conseguido.
A realidade da vida é dura. Mas ao lidar com algo tão fascinante e incontrolável, um pouco de humor às vezes ajuda e descontrai um bocado. É por essa e outras razões também importantes que trouxemos Mark para cá.
E, para não perder mais tempo e deixarmos ele falar, que ele convide vocês à leitura do texto, no mesmo estilo que ele usa na sua homepage:
"Tem gente que diz que sou um imbecil. Outras falam que eu até salvei a vida delas. Fica por sua conta ler e decidir".
(Texto original > aqui)
Eu tenho um segredo que eu quero contar para vocês. É uma coisa que não divido com muita gente geralmente, mas, hoje, eu achei que merece.
Então, eu sei que vocês me acham um cara comum que às vezes escreve umas coisas legais. Mas, infelizmente, tem mais coisa aí.
O que vocês não sabem sobre mim é que sou um ser onipresente, hiper inteligente, que atravessa dimensões. Meu entendimento e conhecimento é total e completo. Isso quer dizer que eu não estou limitado a essa realidade de vocês de quatro dimensões espácio-temporais, não.
Também significa que não só eu tenho pleno conhecimento de todas as existências, mas que eu conheço todas as potenciais existências, até daquelas que nunca poderiam vir a existir. Então, enquanto você tá morfando, pensando em como sua realidade seria se você ainda estivesse com seu namorado, ao invés de ter dado um pé nele, eu já sei - você é que é tosca, ele era um cara muito gente boa.
Eu não gosto de ficar por aí me achando. Você pode imaginar que peso ia ser. Ainda mais nas baladas da vida. A galera ia ficar querendo que você adivinhasse o nome do cachorro que eles tinham quando eles eram crianças.
E, se você acertar, eles surtam e querem pagar bebida a rodo para você. Ou, pior, já querem fundar uma igreja em que você será o guru. Seria aquele stress. Aí eu evito tudo isso falando de vídeo game e sobre qual time tá na frente no futebol.
A razão para eu falar disso é que o ser humano tá sempre confuso sobre alguma coisa.
A maioria das pessoas presumem que sofrem pelo que elas têm de negativo. Mas a real é que elas sofrem porque negam seus aspectos negativos, não por que elas os têm.
E é aqui que eu entro, com toda a minha fodástica glória onisciente. Esse povo todo me envia email direto dizendo: "Putz, Mark, é como se o seu artigo tivesse lido minha mente!", e eu, tipo: "Ah, é, eu tô lendo sua mente, maluco! Favor encher a garrafa de água que você acabou de esvaziar, antes de por na geladeira, ok?"
Eu noto essas coisas escrotas que vocês fazem mas não admitem, não para os outros, mas para vocês mesmos. Mas, liga não. Diferente de um certa outra divindade que eu conheço (cof, cof, vocês sabem de quem eu tô falando), eu não tô aqui para julgar ou zoar vocês. Se quer saber, eu tô pouco me fodendo. Só tô passando para deixar registrado.
É hora de ser honesto. Admitir as tosquices que todos fazemos e que só nos complicam. Não que eu vá consertar as coisas - para quê tudo precisa ser consertado, né? - mas só para ser mais realista com a gente e com os nossos problemas.
Então, para organizar, vai aí uma lista marota com as merdas mais esquisitas que você faz mas não admite pra ninguém....nem pra quem deveria: você mesmo.
1 - Você enfeita suas histórias só para parecer que é alguém mais legal
Peguei você.Será que é verdade que você e o teu chapa realmente pegaram poltronas vip para aquele jogo. Ou vocês ficaram foi lá na geral? Não me faça pegar o vídeo para provar, manezão.
Você realmente fica no trampo até as 9 da noite? Ou será que você chega em casa 8h30 e por essa hora, troca a roupinha e lá pelas 9 já tá é "fazendo amor consigo mesmo?"
Na vera, você fez mesmo aquela orgia regada a droga com doze quengas? Ou no máximo foi com 7? Ah, eu sabia...foi no máximo umas sete, né.
Uma coisa fascinante sobre a natureza humana é que a mentira tem menos a ver com moral e mais a ver com se dar bem com ela.
Seres humanos mentem quando eles sentem que as vantagens superam os riscos de serem pegos.
 |
| Tô te falando: olha a lapa! |
É por isso que exageramos nas mentiras. No entanto, praticamente todos nós mudamos aqui e ali um pouquinho os detalhes sobre o que rolou. Nosso amigo bêbado teve de lidar com dois policiais na sexta-feira passada, e de repente já foram quatro policiais. Na mensagem para a nossa ex, o "Me deixa quieto", magicamente se transforma em um épico, "Vá se foder", quando contamos isso para os amigos.
E por que fazemos isso? Porque todos temos essa necessidade eterna de sermos amados, admirados e respeitados. E mesmo se isso manchar a nossa reputação, mas der aquela aumentada de 2/3% na nossa fodacidade - e ninguém descobrir - pode crer que a gente vai mentir!
O problema surge quando isso se torna um hábito crônico, e essas "manchinhas" viram grandes nódoas. Vem à tona as clássicas consequências da mentira: constrangimento social, a vergonha própria que se reforça e diz que você não é tão bom, um desejo desesperado de agradar e impressionar quem tá em volta, e viver tentando aparecer.
Sai dessa. Claro que você nunca será capaz de parar de mentir completamente (e a razão será sempre porque as nossas lambranças são horríveis, também), mas se esforce ao extremo para controlá-las.
2 - Você tenta olhar para alguém, mas finge que não está olhando.
Eu vejo vocês dois fazendo aquele coisa toda do "Eu vou dar aquela olhada, mas fingir que não tô olhando, para que você não pense que estou olhando quando de fato quero olhar. Mas, pera, e se você achar que eu sou um taradão e chamar a polícia e contar pra eles que tô comendo você com os olhos", e noto isso de longe.
Deixem de ser otários. Essa pessoa é uma mistura de gostosa/interessante/legal/tem um coisa na cara dela. Pára de doideira e olha para ela. Se ela olhar de volta, dá um sorriso. Se ela sorrir de volta, vai e diz "oi".
Era isso que a galera fazia quando as mensagens de texto não tinham sido inventadas. E não tinha frescura. Vai dizer que tinha?
3 - Você peida e aí culpa o outro
Pra ser honesto, eu não vou dizer para você parar de fazer isso. Uma, porque é um barato. E também porque eu peido muito. E se eu não culpasse os outros, eu não sei se ainda teria amigos.
Se a pessoa que você culpa não for a) a sua namorada ou b) a sua mãe, então beleza!
(nota 2: Sim, jogar a culpa nos namorados e nos pais tá liberado. Em se tratando de peido, é melhor ser sexista).
(nota 2: Sim, jogar a culpa nos namorados e nos pais tá liberado. Em se tratando de peido, é melhor ser sexista).
 |
| Lá em casa é assim! |
4 - Você acha que todo mundo sabe o que tá fazendo e só você não tem noção
Quando nos sentimos inseguros, desenvolvemos a crença de que devemos ser a única pessoa que não sabe porra nenhuma o que fazer na vida. É como o esquisitão naquela festa, o novato no trabalho ou a ovelha negra da família.
Isso não tem nada a ver. É provável que você se sinta esquisito e sem noção do mesmo jeito que as pessoas à sua volta - e elas só estão fazendo tipo - exatamente como você.
Leia também: Você vive para agradar os outros?
5 - Você pensa saber o que está fazendo e todo mundo é que é sem noção
Mas aí, às vezes, ao invés de encarar os sentimento de inadequação e pensar sobre eles, nós evitamos isso com uma crença igualmente errada só que ao contrário: nós temos tudo no esquema e são os outros que estão lascados.
Isso não só dificilmente é verdade, mas só mostra que você é um Zé!
 |
| Esse cara sou eu! |
6 - Você geralmente esquece que, na real, ninguém tem noção de nada!
O fato é que as duas coisas acima se excluem mutuamente. Você pode não ter noção sobre o que está fazendo da vida E também todo mundo em volta estar na mesma situação que você.
E é assim provavelmente o tempo todo.
Essas sensações de que "eu sou um tosco, mas a galera arrasa!" e "eu sou foda, e o resto é um bando de mané" são apenas comparações irracionais com os outros. Essas sensações não fazem sentido e de saudáveis não tem nada. São desnecessárias e prejudiciais. E nenhuma delas é com certeza verdade.
(nota 3: Comparações são normais e saudáveis. Só quando elas se tornam compulsivas - isto é, quando nos comparamos para nos sentirmos melhores - é que ela se torna danosa. A propósito, eu só to falando isso porque me acho mais do que você).
(nota 3: Comparações são normais e saudáveis. Só quando elas se tornam compulsivas - isto é, quando nos comparamos para nos sentirmos melhores - é que ela se torna danosa. A propósito, eu só to falando isso porque me acho mais do que você).
O fato é: você tem suas inseguranças, as pessoas têm as delas, e essas inseguranças não são tão diferentes assim. O que muda é o modo como lidamos com elas. Nós é que escolhemos ficar bolados com essas coisas e, de maneira compulsiva, as usamos para encobrir as razões dos nossos sofrimentos interiores, que achamos que só nós temos, mas que na real é a de todo mundo.
Aí vem o lance do disfarce, que a gente usa para se enganar fingindo que são muuuuuito importantes, mais do que tudo na vida. Você sabe: comprar aquela Ferrari, ficar sarado e exibir aquele tanquinho, ter aquela casona dos sonhos, com aquelas orquídeas chiques na frente...
7 - Você imagina "Será que a vida é somente isso"?
E a razão porque deixamos nossas inseguranças pra lá, e porque evitamos resolver as nossas questões e sofrimentos pessoais, é que, se formos dar atenção, então todas aquelas "coisas de verdade e realmente importantes" - o dinheiro, aquela casa, as porras das orquídeas -, tudo isso que parece valer tanto quanto a vida e a morte, vão até sumir, e ficaremos apenas com quem somos.
E pensar nisso é de doer.
Pois se ficar só a gente, seremos forçados a encarar o quanto a nossa existência é incompreensível, e vamos nos confrontar com a futilidade da vida.
Vamos nos perguntar pra que tudo isso e se há sentido em fazer tudo o que fazemos? E vamos achar que talvez erramos tudo. E se a minha vida não tivesse de ser assim?
Iríamos nos perguntar porque a vida parece acelerar sem parar. E como o que parecia meses, agora parece durar dias. E como parece que envelhecemos de modo que nem tínhamos pensado.
Deitaremos em silêncio à noite, somente com os lençóis e as estrelas, tentando entender o vazio, dar forma as nossas mentes que é ao mesmo tempo sem forma e infinita, vamos tentar domar os medos que, até onde sabemos, é o que nos faz continuar vivendo.
E aí a gente chora. Rolando na cama, virando o travesseiro e puxando os cobertores sobre nós, como se fossem nos proteger dos nossos próprios pensamentos.
Mas eles estão lá, espreitando nas sombras, os monstros reais debaixo da cama, estão escondidos em nossas mentes.
E no dia seguinte, quando o parceiro no trabalho perguntar como a gente tá, diremos: "Bem para caralho! Tu viu o jogo ontem?"
8 - Você sente como se devesse ter feito mais
Aí você pega o seu café, vai para a sua mesa, olha sem graça para a tela do pc e abre um nova aba pra ver seu Face, ainda que já tenha o Face aberto no seu celular e tenha acabado de checar ele. Aí você pensa "Eu devia ser muito mais do que isso".
Afinal, você é ou não é uma criatura especial?
Se liga... como colocar isso delicadamente? Você vai morrer sem ter feito tudo o que queria!
Mas isso não quer dizer que você não deve ao menos tentar. Também não quer dizer que sua vida não faz sentido.
Mas isso não quer dizer que você não deve ao menos tentar. Também não quer dizer que sua vida não faz sentido.
Pela porra do seu próprio bem, sai dessa!
9 - Você se olha em lugares e momentos nada inapropriados
No ensino médio eu tinha um amigo que tocava trombone. A gente tocava numa banda de Jazz. E para ajudar, o local de ensaio era num espaço que tinha espelhos para todo lado. Esse amigo era atlético a passava o ensaio fazendo pose, piscando pra ele mesmo, arrumando o cabelo. E o mais bizarro e esquisito era que eu, quem tocava guitarra, que ficava entre ele e o espelho!
(nota 4: esse cara acabaria sendo o padrinho do meu casamento. Coincidência? Acho que não!)
Na época eu morria de vergonha vendo toda aquela viadagem. E à medida que amadureci e fiquei mais sábio, vi que eu era igualzinho.
A gente é assim.
Quem aqui não passa por uma janela espelhada e instintivamente não dá aquela conferida. E por conferida, entenda se olhar e fazer caras e bocas?
Eu uma vez me peguei num velório preocupado se a minha gravata tava torta. O reflexo na parede me fazia pensar nisso mais do que quero admitir.
O ser humano é vaidoso. Todos. E não somente aquelas pessoas obcecadas com a própria aparência, mas também aquelas relaxadas e que não tão nem aí para o visual delas - isso é também uma forma de vaidade.
Vaidade é quando você deixa os seus aspectos físicos controlar as suas relações. E infelizmente a gente vive numa cultura que promove essa obsessão do mesmo jeito que promove pão integral. E aí: todo mundo tem que consumir.
Falando em vaidade...
10 - Você se masturba no chuveiro
Aliás, onde mais você garantiria cinco minutos de privacidade, é ou não é?
Pequeno conselho: rapaziada, é bom usar o condicionador. Moças, escorreguem na banheira com o chuveirinho e "se joga, minha filha"!
Apreciem-se (nota 5: digo isso, literalmente)!
 |
| Essa daí sabe do que eu tô falando! |
11 - Você se acha bom demais
Outra característica sobre a natureza humana. Você sabia que 90% das pessoas pensa que é melhor motorista que os demais. Que 80% se acredita inteligente acima da média? E que 70% das pessoas se vê como sendo a líder de uma turma?
Nem precisa muita matemática pra saber que existe muita gente iludida no mundo.
Ah, eu sei o que você tá pensando "Peraí, Mark, a gente não deve acreditar na gente, tipo, visualizar quem queremos ser e aí a coisa acontece?"
Hum, vamos pensar assim: quem você acha que tem mais chances de se meter num acidente de carro quase fatal? a) Alguém que se acha fodão no volante mas não é, ou b) Alguém que é bem realista sobre a sua falta de coordenação no volante?
É isso aí. A única coisa acima da média com relação ao pensar positivo, é a probabilidade de alguém se matar num engavetamento com quase vinte carros.
O melhor aqui é simplesmente baixar a bola. Lembra de tudo o que falei antes sobre esse lance louco de se comparar com os outros? Pois é, isso aqui tem a ver. Quem liga se você manda bem no volante? Você vai para a Fórmula 1? Não? Nem eu. Então, e daí? Tenta ao menos não morrer na próxima vez que você for comprar sua comida.
Vale lembrar: a comida é tudo o que importa.
Comentários
Postar um comentário