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3 fontes de sofrimento para se evitar em 2018 - PARTE 1


Olá, pessoal!


cresceretranscender.blogspot.com.br
fonte de sofrimento: menos é mais!



       Viver é a arte de sempre aprender, às vezes por meio de intenso sofrimento. O que você acha dessa frase? Bem, a resposta não vamos lhe dar assim, de pronto. 

       Mas se você acompanha o nosso blog, já tem uma noção de como vemos essa questão do sofrimento como "ferramenta" em prol do crescimento pessoal. Ficará à sua escolha a resposta mais adequada.

       Digamos que pudéssemos (e podemos!), dizer o que se pode fazer para se evitar sofrimento inútil - se é que há sofrimento útil...
       Há atitudes e comportamentos nocivos à nossa saúde emocional à médio e longo prazos. Identifica-los e eliminá-los pode nos garantir uma vida, no mínimo, mais leve e saudável. 

       Crescimento genuíno sempre exige autoconsciência. Este é o efeito constante de um contato adequado e permanente com a nua e crua dureza da vida.

       Entendendo as coisas como são, "as regras do jogo", certamente sofreremos muito menos. Temos de entender, mas isso não significa aceitar sofrer. Podemos mudar as coisas até certo ponto. 

       A maioria das fontes de sofrimento que assumimos são aprendidas e copiadas do ambiente. Muitas vezes inconscientemente, devido à nossa tendência natural de adaptação ao coletivo.
       
       Há pelo menos três fontes de sofrimento que, de tão terríveis, confundem a nossa percepção e complicam a nossa correta interação com a vida. Tragédias e mais tragédias emocionais começam assim.

       Vamos falar de cada uma delas em três textos separados, isso para lhe dar algum tempo para ponderar sobre cada tema. Cada texto, porém, complementa o outro, e só lendo as partes você absorverá a nossa mensagem completa. 

      Comecemos, então!


1 - Você acredita demais!


       Ah, você deve estar de boca aberta não só que essa seja uma, mas que seja a primeira dentre as ditas fontes de sofrimento. Ler isso a essas alturas do ano...não é nada estimulante, não é? Será algum erro? Cadê o estagiário?

       Sim, sabemos que o texto assusta e pode parecer pouco animador. Não, não foi o estagiário (na verdade, ele andou escrevendo umas coisas aí, mas já o demitimos por isso!).

       Mas, o que podemos fazer? Sim, é verdade, "acreditar demais" é uma fonte de sofrimento.

       Como assim?!

       Não é o que acreditamos que nos faz ir para a frente? Não são os que esperam, desejam e transformam isso em crença que alcançam os seus objetivos? Como assim "acreditar de menos"?

       Tá, calma. Explicaremos à seguir:

       Mas, antes de explicar e respondermos (ou provocarmos a sua reflexão), que tal você nos responder algumas questões?

       Onde estão os seus amigos, aqueles em quem você confiava serem fieis e que estariam lá, disponíveis para você, nos piores momentos e até o fim?

       Cadê a sua promoção que seu chefe, em quem você tanta acreditava, lhe prometeu e garantiu que rolaria em algum momento desse ano? 

       Onde está o seu emprego dos sonhos que você, depois daquele curso ou especialização, estava convencido de que arranjaria fácil?

       E o "amor da sua vida"? Aquela pessoa com quem você passou o último réveillon, trocando beijos e olhares apaixonadíssimos, com quem você envelheceria junto? Aquele mesmo que você acreditava que veio para ficar, pois, afinal, vocês eram "almas gêmeas"? 

       Imagine todas as perdas que você nunca cogitou que viveria, envolvendo seus relacionamentos, projetos profissionais e planos pessoais.

       Se "quem acredita sempre alcança", porque tantas frustrações, decepções e desilusões, na sua vida, em apenas um ano...?

       Talvez você esteja pensando - mais para se convencer do que para convencer aos outros - de que você não acreditou de verdade. 
       Ah, tem isso, não é? Você tem de acreditar com muita força para algo acontecer. Caso contrário, não rola.

       Será? 

       Pense conosco um pouco, só pense: você acha mesmo que quem tem a vida ideal ou uma vida que você admira, só chegou lá porque simplesmente "acreditou", e mais nada?

       Será mesmo que bastou a essa pessoa focar naquilo que queria, pensar nisso o dia todo, construir uma imagem perfeita da vida desejada na própria mente (pista da próxima fonte de sofrimento!), e as coisas foram tomando forma diante dela? 
       Sabe, como naqueles filmes de ficção em que um ser super poderoso apenas se concentra, faz no máximo uns gestos esquisitos e os objetos se mexem, se retorcem, mudam de lugar e montam o cenário que ele quer?

       Será mesmo? Raciocine. Isso, um pouco mais.

       Você "acredita" mesmo nisso?

       Bem, se você "acredita" mesmo nisso, acho que nós do lado de cá já sabemos porque esse foi mais um ano (porque não foi só esse, não é?) de frustrações e tragédias emocionais para você.

       O problema é esse: muito do seu sofrimento surge  exatamente porque você (e nós todos) acredita demais. E só acredita, sem mais nada estar ao seu favor.

       E aqui viemos nós para lhe dizer o que você nunca vai ouvir ou ler por aí. É preciso. É necessário. Alguém tem de fazer o trabalho sujo (que a gente adora!) de mostrar as coisas como elas são. Se não falarmos, quem o fará?

       Então aguenta aí, porque somos diretos e retos por aqui: acredite menos

       Acredite menos nos amigos, nos colegas, no conhecidos, nas pessoas que estão à sua volta. Acredite menos
       Acredite menos que tudo vai melhorar. 
       Acredite menos, bem menos. 

      Acredite menos até mesmo em você, e inclua no pacote os seus desejos e sonhos. 

       Ué? Mas é claro! Não entendeu ainda? Vamos adiante.

       Acreditar demais, nunca é o suficiente.

       Acredite menos em promessas, tenham elas a origem que tiverem. 
       Espere menos da vida, das situações, das interações. Acredite menos em gestos carinhosos. Acredite menos em beijos apaixonados. Acredite menos em elogios...
       Acredite menos em tudo, ao menos um pouco.               Não espere tanto. 
       Não confie tanto. 
       Não se comprometa tanto com nada e nem com ninguém. Voltaremos nisso na parte 3.

        Se você está desesperando ao ler isso, sabendo que deixar de acreditar totalmente em algo é impossível a nós humanos, devido à nossa necessidade de crescermos e nos desenvolvermos existencialmente, calma. Você logo vai entender o que estamos dizendo. 

       Acreditar menos é muitas vezes necessário. Sabe, é até saudável
       É uma demonstração de autoconsciência.

       Talvez até você já tenha chegado a isso em algum momento, mas por razões ainda não claras ou adequadas até o momento.
       Talvez, pensando não ser capaz e não ter todos os meios e capacidades, você e muitos por aí prefiram transferir a crença de si e depositar lá fora, no "Universo", no "Cosmos", em "deuses". Seria essa a solução e a redenção da crença?

       Sim, porque agora daria para confiar. O objeto da crença é outro que não você. 
       Agora são em realidades transcendentes, além da sua condição humana falha, egoísta e limitada, em que você está confiando. Fontes de poder e sabedoria, capazes de lhe conduzirem e garantirem o que você tanto quer. 

       E aí você acredita de novo. E demais, novamente. 

       Acredita que o universo ou o cosmos ou algum deus vai lhe dar o que você quer.  Antes, não. Antes eram só desejos mundanos de um criatura fraca, desalinhada e perdida. 

       Agora, sim. Agora você descobriu o "sentido da vida". Agora você pôs a confiança no que de fato pode, sem sombra de dúvida, lhe favorecer e tornar feliz. "Vai dar tudo certo".

       Todavia, mais cedo ou mais tarde, você vai se pegar dizendo para si (numa nova tentativa de se enganar) que isso ou aquilo não era bom para você, que não era o tempo certo ou que você tinha um "karma" pesado, e por isso as forças superiores não realizaram os seus sonhos.
       (Talvez essa seja a forma menos amarga que alguns de nós precisam para aceitar que nem tudo sai como esperamos. E assim, se preserva a crença e se adia não só a realização do desejo, mas a frustração...)

       
       Mas, afinal, você pensa:

"Por que acreditar menos nas coisas, no cosmos e mesmo em mim é o melhor a fazer para se evitar o sofrimento?"

       Bem, embora a resposta final só venha depois das duas outras razões que falaremos em dois outros textos (aguarde, valerá a pena!), podemos adiantar uma coisa, só para você já ir refletindo...

       Se acreditar demais valesse tanto, por que você atingiu ou garantiu tão pouco na sua vida, baseado-se apenas em "crenças"

       Por que você perdeu mais do que ganhou? 

       Por que tantas perdas?

       Por que tanta tristeza?
       

       Não pense que queremos ser brutos e sarcásticos com essas questões. Não. Estamos preocupados com você. 
       E mais adiante, tudo vai fazer sentido.

       Até o próximo texto.


3 fontes de sofrimento...PARTE 2

3 fontes de sofrimento...PARTE 3








       

       
       



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