Olá, pessoal!
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| Sem autoestima, como você vai crescer e transcender? |
**(Esse texto é o primeiro capítulo do meu livro Tenha Mais AUTOESTIMA - O que é preciso para gostar mais de si mesmo)
O que é ter AUTOESTIMA?
AUTOESTIMA, facilmente definida, é o sentimento de apreço e amor que
temos por nós. É o valor que atribuímos a nós mesmos, baseados em certas razões.
O pessoal de língua inglesa costuma usar os termos self-esteem (autoestima) e self-worth (valor pessoal) e self-love (amor próprio) para coisas relativamente
diferentes.
Neste livro, entendemos os conceitos de “autoestima”, “amor próprio”, como termos sinônimos e
intercambiáveis.
Quando falamos autoestima, estamos nos referindo não só a
avaliação que fazemos de nós mesmos como também ao gostar de quem somos.
O “valor pessoal”
se assemelha, mas ele é o que você descobre em si para daí “gostar de ser quem
é”. Vamos falar disso mais à frente.
A autoestima (amor próprio) em ação
Então, como e quando eu posso ter autoestima ou gostar de
quem sou?
Em primeiro lugar, ninguém gosta de si mesmo sem motivos para
isso.
Se você ouviu algo diferente por aí, que você precisa gostar
de si apenas pelo fato de existir, esqueça. Nunca ninguém gostou de si sem
motivos palpáveis. Sempre há motivos.
É por isso que muita gente tem autoestima baixa, pois não
reconhece nada de bom em si.
A ausência de autoestima em alguém não é algo à toa. Ela não
se adquire por decreto, mas descobrindo
valores pessoais.
A autoestima, autoconfiança
e a autoimagem são o tripé da saúde emocional, e uma só pode
ser positiva se as outras duas também forem.
É por isso que se você não tiver confiança em si, a sua
autoimagem (a imagem que você tem de si) não será boa e você não gostará de si
(autoestima).
Se você gosta de si,
você terá uma imagem positiva de si e
consequentemente você será uma pessoa com autoconfiança.
Imagine que você saísse à rua e perguntasse para qualquer
pessoa porque ela gosta de si. Certamente, por mais dificuldade que ela tivesse
com as palavras, daria uma resposta apresentando os seus motivos. Iria muito além do vago “porque sim”.
Todos
nós precisamos de motivos para tudo.
Seja para produzir alguma coisa, seja para ir a algum lugar. Para gostarmos de nós não é diferente.
AUTOESTIMA, baixa ou alta?
Para facilitar a compreensão, é bom que se diga que
autoestima pode ser “alta” ou “baixa”, e todos os graus intermediários entre os
extremos.
As pessoas que tem “autoestima
alta”, geralmente se valorizam, tem perspectiva de vida positiva da vida e
se desenvolvem com mais facilidade.
As pessoas que tem “autoestima
baixa” encontram todos os tipos de obstáculos para fazerem-se valer, para
crescer e encontrarem satisfação na vida.
AUTOESTIMA e valor pessoal
Permita-me fazer uma analogia instrumental. Imaginemos que na
sua casa você tem uma caneta. Canetas são feitas para escrever. A sua caneta
escrevia, mas começou a falhar até que parou de escrever completamente.
Será que ela ainda tem valor?
Talvez seja um valor sentimental porque você a ganhou de
alguém ou foi uma compra especial sua. Mas ela não serve para nada, não é, já
que ela não escreve?
Queiramos ou não, não somos muito diferentes de uma caneta
(ou de qualquer outro objeto que você queira imaginar) – e estou falando ainda
e somente da relação que temos conosco. Esse
livro é sobre autoestima, amor próprio. Por agora deixemos a nossa relação com
os outros para lá.
Você já se pegou em algum momento dizendo:
“Eu não sirvo para
nada?”?
“Eu não presto”
“Ninguém me dá valor”?
Por que será que, intuitivamente, usamos esses verbos - servir,
prestar, valor - para descrever como nos vemos?
Indo direto ao ponto:
É que todos nós
nos definimos pelo que somos e podemos fazer. Sabemos que, na prática, é isso
que nos dá identidade e importância.
E, lá fora, porque somos reconhecidos mesmo?
Tá, você
e eu aprendemos que somos
pessoas que tem dignidade e merecedores de respeito.
Mas quando foi que você se sentiu bem e foi realmente
valorizado através desses elementos? Seja franco...
Por que mesmo os que defendem o conceito da “autoestima
incondicional” - e abrem os seus livros sobre definindo a autoestima baseados
nesse conceito - acabam ensinando o que se tem de fazer para crescermos e nos desenvolvermos?
Seja dentro de nós seja no mundo nunca somos ou seremos
medidos pelo simples fato de sermos pessoas. Bem-vindo à realidade da vida.
Autoestima é uma
necessidade para você
É bom deixar bem claro também que você não deve gostar de si
no intuito de se sentir capaz e se adequar às necessidades do mundo.
Você não tem que vestir um personagem, melhorar nisso e
naquilo somente para agradar os outros. Se você escolheu ir por aí, eu lamento:
caminho errado!
Você não “tem que” ser grande, talentoso, eficiente, seja lá
o que for, para os outros.
Isso além de ser danoso, destrói qualquer possibilidade de
construir uma autêntica e saudável autoestima.
O que se está dizendo aqui é que, sim, precisamos ser pessoas de valor para que possamos
viver satisfatoriamente e com dignidade de verdade.
A autoestima visa fazer você se
sentir bem com você para você!
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| AUTOESTIMA: gostar de você pelas suas qualidades e dons! |
Você precisa descobrir os seus tesouros interiores e construir uma vida a partir deles.
Alguns chamam isso senso
de propósito.
E esses mesmos dizem que, quando você descobre esse senso de
propósito, não há mais necessidade de motivações exteriores, porque dentro do
seu interior sempre existirá uma fonte
de sentido fazendo você avançar, crescer
e transcender.
Motivações e impulsos exteriores são bons à curto prazo, ajudam a sair do lugar
e a nos movimentar. Mas o problema com as coisas que vem de fora a médio e
longo prazo, é que precisam estar sendo recarregadas, igual à bateria de um
celular...
Portanto, essa é a ideia
central sobre a qual esse livro quer refletir e passar sobre autoestima:
Não existe autoestima se não houver senso de valor pessoal.
Digam o que disserem por aí, acredite você no que acreditar.
Bem lá no fundo você sabe que ser acolhido e apoiado independente do que e de
quem você é, vive ou faz, nunca será por razões lá muito apreciáveis, tais
como:
- Compaixão
- Parentesco
- Simpatia/empatia
Convenhamos: ninguém quer ser apoiado somente nessas
condições! Nós queremos ser mais do que sermos apenas tolerados.
Todos nós temos necessidade de sermos notados, queridos, admirados. Nem que seja apenas por nós mesmos.
E sabemos também que, para isso, precisamos possui algo que venha a somar. Quanto mais
personalizado for esse “algo”, mais fortes e valorosos nos sentiremos.
Esse algo pode ser o bem mais essencial que existe. Esse bem
é o senso de valor pessoal.
Portanto, precisamos:
üFazer
uma viagem ao nosso mundo interior;
ü
Descobrirmos
objetivamente os nossos tesouros;
ü
Construir
a partir deles a pessoa e a vida que queremos ser e ter.
Somente isso fará com que vejamos em nós um valor pessoal
real. Baseados nesse valor pessoal real, tangível,
é que se edificará o que chamamos de autoestima.
Qualquer outro caminho indicado que nos imponham ou que nós
tentemos inventar para nos apreciarmos e gostarmos de nós será puro autoengano!
*Para saber mais, leia o meu livro
Meus outros livros:
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